O escritor Léo Tavares acaba de lançar seu novo livro "Ruibarbo do Deserto". Assino o retrato do autor na orelha da contracapa.
Um dia ele disse que eu era um ruibarbo. Um ruibarbo do deserto. Não me lembro da minha reação. O nome da planta adentrou bem longe no meu olho. Agora parece que escutei a voz dele atrás do muro.
Ser singularizada no mundo. Catalogada. Selecionada no meio do caos desértico: um ruibarbo do Neguebe. Maravilhamento. Eu sou algo distinto. Estranho. Deve ser raro até, aposto que é uma coisas rara.
Ser algo raro.
E depois, a solidão.
Ótima leitura!
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